Alto desempenho e baixa durabilidade

Foto por Chris Peeters em Pexels.com

Saudações, leitores e leitoras!

De uns tempos para cá, tenho ouvido muito um papo de “alta performance”, nas mais diferentes áreas: estudo, trabalho, saúde, exercícios, leitura. E realmente não sei se isso é bom.

Vou deixar meus palpites aqui: de tudo que conheço sobre alta performance, alto desempenho, são coisas que sempre vem associadas com baixa durabilidade.

Um exemplo clássico: carros de Fórmula 1. Eles são o suprassumo do alto desempenho em termos de carros. Mas também são praticamente descartáveis. A durabilidade de seus componentes é baixíssima, quando comparados às de um carro convencional, usado pelas pessoas no cotidiano. Um pneu usado nos carros de corrida não dura 300 km, enquanto um pneu de um carro de passeio dura 50 mil km.

O motor de um Fórmula 1 dura apenas algumas corridas, cerca de 3 mil km, enquanto os motores de um carro convencional duram facilmente 200 mil km.

Outro exemplo que podemos dar é o de atletas profissionais. Quanto maior a performance, maior o grau e quantidade de lesões que esses atletas estão sujeitos. Logo, a alta performance é inimiga da durabilidade.

Então, você precisa decidir o que quer da vida: desempenho ou durabilidade. Os dois não andam juntos.

Um abraço,

Marcelo.

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